Arquidiocese de Maceió afasta três padres por suspeita de irregularidades financeiras, diz jornal

Arquidiocese de Maceió afasta três padres por suspeita de irregularidades financeiras, diz jornal
Catedral Metropolitana de Maceió. - Foto: Pascom/Arquidiocese de Maceió

Por Francês News


A Arquidiocese de Maceió anunciou nesta segunda-feira (3) a abertura de Processos Administrativos Penais contra três padres da região por suspeita de irregularidades financeiras. As informações são do jornalista Ricardo Rodrigues, do jornal Tribuna Independente.


Segundo o texto, os religiosos Cônego João José de Santana Neto, Cônego Walfran Fonseca da Silva e Padre Edvan Bernardino da Silva foram afastados temporariamente do exercício público do ministério presbiteral enquanto as investigações canônicas seguem tramitando sob segredo de justiça.


De acordo com a nota oficial divulgada pela Arquidiocese, as investigações tratam de "supostas irregularidades em matéria econômica relacionadas a instituições anteriormente administradas pelos referidos clérigos". O comunicado enfatiza que o afastamento não constitui punição antecipada, mas uma "medida prudencial comum nos trâmites processuais canônicos", garantindo-se aos sacerdotes o direito ao contraditório e à ampla defesa.


A atual gestão da Arquidiocese, liderada por Dom Carlos Alberto Breis Pereira, reafirmou que todas as ações estão em consonância com as diretrizes do Vaticano e com a orientação pastoral do Papa Leão XIV. Após a conclusão da fase diocesana, os autos do processo serão encaminhados à Santa Sé para a decisão final. O caso representa um dos mais significativos movimentos de transparência da Igreja em Alagoas frente a questões administrativas.


NOTA DA ARQUIDIOCESE


“A Arquidiocese de Maceió comunica que, após a devida investigação prévia e em conformidade com o Direito Canônico, foram instaurados Processos Administrativos Penais em desfavor dos Reverendos Cônego Walfran Fonseca da Silva, Cônego João José de Santana Neto e Padre Edvan Bernardino da Silva. As investigações tratam de supostas irregularidades em matéria econômica relacionadas a instituições anteriormente administradas pelos referidos clérigos. Os procedimentos canônicos seguem sob segredo de justiça e, concluída a fase diocesana, os autos serão remetidos à Santa Sé para decisão final do Santo Padre Leão XIV.


A decisão foi tomada após criteriosa análise de documentos e oitivas de testemunhas, com a devida consulta à Nunciatura Apostólica no Brasil e ao Dicastério para o Clero. Em conformidade com o Cânon 1722 do Código de Direito Canônico, os três sacerdotes foram temporariamente afastados do exercício público do ministério presbiteral, garantindo-se, contudo, o direito ao contraditório, à ampla defesa e à presunção de inocência. A Arquidiocese reforça que o afastamento não constitui punição antecipada, mas medida prudencial comum nos trâmites processuais canônicos, conduzidos com total transparência e zelo pela verdade.


A atual gestão da Arquidiocese de Maceió, sob a liderança de Dom Carlos Alberto Breis Pereira, reafirma que todas as ações adotadas estão em plena consonância com as diretrizes do Vaticano e com a orientação pastoral do Papa Leão XIV. Dom Alberto tem conduzido o processo com firmeza, serenidade e fidelidade à Igreja, assegurando que nenhuma irregularidade será tolerada. As medidas visam preservar o bem público da Igreja, restaurar a justiça e reparar eventuais escândalos, para que prevaleça a verdade e se instaure plenamente a justiça.”