Por redação com R7

Um estudo internacional com participação da Universidade de São Paulo relacionou o consumo de alimentos ultraprocessados a mortes prematuras e evitáveis. Esses produtos representam cerca de 22% da dieta dos brasileiros e contêm aditivos artificiais. A pesquisa analisou dados de oito países em três continentes, incluindo o Brasil, associando o alto consumo desses alimentos a doenças cardiovasculares, cânceres específicos, diabetes e depressão.

Especialistas alertam para o aumento do consumo em países de baixa e média renda. Entidades da indústria alimentícia criticaram a metodologia do estudo, afirmando que ele não estabelece causalidade direta. Nos Estados Unidos, foram associadas ao consumo desses alimentos cerca de 124 mil mortes prematuras.