Por Francês News

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão imediata de Diego Dias Ventura, um dos acusados de liderar o acampamento golpista instalado em frente ao Quartel do Exército em Brasília no final de 2022. A decisão foi tomada após o ministro ser informado de que o réu rompeu a tornozeleira eletrônica e está foragido desde julho.

Fuga e condenação

A tornozeleira de Ventura parou de transmitir dados em 2 de julho, e a cinta foi rompida em 1º de julho.

Ele havia sido condenado a 14 anos de prisão em julho de 2025 por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além de ter sido condenado ao pagamento solidário de R$ 30 milhões em reparação pelos danos causados.

Ventura chegou a ser preso, mas respondia em liberdade com tornozeleira eletrônica antes de desaparecer.

Acusações e defesa

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que Diego atuou na coordenação logística do acampamento golpista e participou dos ataques à Praça dos Três Poderes.

Já a defesa argumentou que ele apenas participou de uma "manifestação pacífica" e não teria envolvimento direto com os atos de violência. Os advogados pediram absolvição por falta de provas, mas o STF manteve a condenação.

A Polícia Federal e órgãos de segurança devem intensificar a busca pelo foragido.