Bolsonaro e o filho Eduardo têm reprovação maior que Lula por tarifa dos EUA, aponta Quaest
22/08/2025 11:35:23
Por Francês News
Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) revela que a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), diante das altas tarifas impostas pelos EUA aos produtos brasileiros, é mais reprovada pela população do que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados avaliam que Bolsonaro age "mal" frente ao chamado "tarifaço", enquanto apenas 24% consideram sua postura boa.
O deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA e tem se encontrado com autoridades locais, recebeu a mesma reprovação de 55%. Em contraste, a reprovação ao presidente Lula sobre o mesmo tema é menor, ficando em 46%, com 44% aprovando sua conduta.
A reprovação também se estende ao ministro da Economia, Fernando Haddad (43% acham que age mal), enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve 35% de reprovação, mas com um índice elevado de indefinição (41% não souberam opinar).
Crise das tarifas e atuação de Eduardo
O imposto de importação sobre produtos brasileiros foi decretado pelo presidente norte-americano Donald Trump em abril e elevado para 50% em agosto. A atuação de Eduardo Bolsonaro em solo americano, onde ele alega denunciar supostas violações de direitos no Brasil, é apontada pelo governo federal como um dos entraves para a resolução da crise. O caso é alvo de um inquérito no STF, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Aprovação do Governo em ascensão
O estudo também confirmou a tendência de recuperação na popularidade do presidente Lula. Pela segunda vez consecutiva, a aprovação de seu governo subiu, chegando a 46%, ante 51% de desaprovação. O resultado consolida uma reversão na trajetória de queda que havia marcado o início do ano, indicando uma melhora na percepção pública, possivelmente ligada a outros indicadores econômicos.
Metodologia
A pesquisa Quaest foi realizada entre 13 e 17 de agosto, ouvindo 12.150 pessoas em oito estados, incluindo Bahia e Pernambuco na representação do Nordeste. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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