'One Piece', mangá mais vendido do mundo, ganha tom épico em série na Netflix

'One Piece', mangá mais vendido do mundo, ganha tom épico em série na Netflix
Foto: reprodução/internet.

Saqueadores violentos que navegam pelos mares em busca de tesouros, aventureiros libertários que não abaixam a cabeça para governantes tiranos ou fanfarrões boêmios viciados em rum. Seja como for, a figura mítica dos piratas já inspirou incontáveis narrativas, apesar de poucas terem feito tanto sucesso quanto "One Piece", mangá que nesta semana ganha uma adaptação em live-action, isto é, com atores, pela Netflix.


Os quadrinhos japoneses criados por Eiichiro Oda em 1996 se tornaram o mangá mais vendido da história, com cerca de 516 milhões de cópias espalhadas por 61 países, e inspirou uma série animada já em 1999, que continua em exibição.


Chegou a entrar no "Guinness World Records" pelo recorde de história em quadrinhos de um mesmo autor com mais volumes publicados, superou o Batman, titã da DC, em vendas pelo mundo e só fica atrás da tiragem das revistas do Super-Homem, em circulação desde 1938.


Em "One Piece", após a execução do maior pirata de todos os tempos, Gol D. Roger, corsários vão ao mar em busca do tesouro que dá nome ao mangá, capaz de transformar quem o encontrar no novo rei dos piratas. Monkey D. Luffy, o protagonista, é jovem destemido e bem-humorado que sonha com o título.


Os detalhes do universo criado por Oda e o apelo sentimental ligado aos flashbacks são, por sinal, os motivos atrelados ao sucesso do mangá nesses 27 anos. "A longevidade está ligada à criatividade de Oda para criar lugares e conflitos. Mas a história é sobre muito mais. Fala de opressão, controle, inseguranças pessoais. São muitos temas atuais", diz Matt Owens, produtor da série da Netflix.


Agora, "One Piece" é mais uma produção sobre piratas a desembarcar nas telas de Hollywood, com a vantagem de estrear com uma base de fãs já consolidada em todo o mundo, o que faz do título uma das principais apostas do serviço de streaming no ano.