SP: homem que teve o pênis amputado pela mulher após traição processa hospitais por vazamento de fotos íntimas
03/07/2025 00:55:14
Por redação com informações da coluna True Crime do Globo
O frentista Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, decidiu processar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cerejeiras, em Atibaia, e o Hospital Universitário São Francisco Paulista, em Bragança Paulista, após ter suas fotos íntimas vazadas na internet. Em duas ações, ele pede R$ 500 mil por violação do sigilo médico e danos morais.
No dia 22 de dezembro do ano passado, Gilberto teve o pênis amputado por sua companheira, Daiane dos Santos Nogueira, de 34 anos. Logo após o crime, ele foi atendido nas duas unidades de saúde e teve, segundo conta, o ferimento fotografado por médicos e enfermeiros, que usaram telefone celular. As imagens rapidamente viralizaram nas redes sociais.
Quem primeiro fotografou Gilberto foi Daiane. Assim que cortou o pênis do companheiro, ela fez uma foto do membro amputado e postou a imagem no grupo da família e em outro onde há centenas de moradores de Atibaia. “Olha o que eu fiz com o meu marido após uma traição”, disse Daiane numa das postagens. Essa imagem também viralizou.
Gilberto assume que teve um caso extraconjugal com uma sobrinha de 15 anos, filha adotiva da irmã de Daiane. De acordo com ele, os dois se encontraram três vezes, com relações sexuais consentidas. O último encontro ocorreu no dia do aniversário de Daiane, que acabou descobrindo a infidelidade do marido pela mãe da adolescente. Daiane resolveu planejar a emasculação de Gilberto como ato de vingança, como ela própria contou em depoimento.
Cozinheira, ela trabalhava numa padaria em Atibaia preparando empadas e folhados pela manhã. À tarde, fazia refeições no restaurante de um hotel. Nas horas vagas, atuava como cabeleireira e designer de sobrancelhas, usando instrumentos cortantes. Conforme relatou Gilberto, Daiane soube da traição, mas resolveu ficar calada para articular a vingança. Por mensagem de celular, ela avisou o marido que havia comprado uma lingerie nova e queria usar a peça íntima ainda na noite do dia 22.
Quando chegou em casa, por volta das 22h, Daiane serviu jantar ao companheiro e mandou ele esperá-lo na cama. Obediente, Gilberto tomou um banho, escovou os dentes e se deitou para aguardar a companheira. Daniel entrou no quarto e apagou a luz. “Nós sempre transávamos com a lâmpada acesa”, diz Gilberto, estranhando a escuridão. Na sequência, Daiane amarrou as mãos do marido pelas costas e passou um elástico na base do seu pênis. Ato contínuo, ela cortou a genitália dele usando uma navalha de barbeiro. “Isso é para você aprender a nunca mais me trair”, justificou a cozinheira.
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