Pregações do frei Gilson viram novo embate entre esquerda e direita
21/03/2025 15:18:13
As pregações do frei Gilson, sacerdote carmelita que se tornou um fenômeno nas redes sociais com suas transmissões de orações durante a madrugada, se tornaram alvo de um novo embate entre grupos políticos no Brasil.
Enquanto a bancada católica na Câmara dos Deputados e políticos conservadores saíram em defesa do religioso, setores progressistas criticam sua associação com a produtora Brasil Paralelo, conhecida por sua linha editorial conservadora.
O debate ganhou força nos últimos dias, após manifestações da esquerda contra o frei Gilson. Em resposta, a Frente Parlamentar Católica, que reúne 1.932 deputados, divulgou uma nota assinada pelo presidente Luiz Gastão (PSD-CE), na qual afirma que as críticas ao sacerdote representam "um desrespeito à nossa Santa Igreja e a todos os cristãos".
A nota reforça ainda que a liberdade religiosa é um direito garantido pela Constituição Federal e que sacerdotes e ministros religiosos devem ter o direito de ensinar os princípios da fé sem medo de represálias. O debate ganhou força nos últimos dias, após manifestações da esquerda contra o frei Gilson. Em resposta, a Frente Parlamentar Católica, que reúne 1.932 deputados, divulgou uma nota assinada pelo presidente Luiz Gastão (PSD-CE), na qual afirma que as críticas ao sacerdote representam "um desrespeito à nossa Santa Igreja e a todos os cristãos".
"Seguiremos firmes na defesa do direito de viver e expressar nossa fé", declarou Gastão.
Bolsonaro, Nikolas Ferreira e ministro de Lula apoiam frei Gilson
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também saíram em defesa do frei Gilson após a repercussão das críticas. Bolsonaro afirmou que o religioso se tornou alvo por sua popularidade.
"A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família", declarou o ex-presidente.
Nikolas Ferreira, um dos principais expoentes da direita no Congresso, também manifestou apoio ao frei Gilson. Ele reforçou sua identificação com valores cristãos e conservadores." A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família", declarou o ex-presidente.
Um ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também saiu em defesa do frei Gilson. André Fufuca (PP), responsável pelo ministério dos Esportes, publicou uma mensagem de apoio ao religioso, destacando que a fé não deve ser motivo de divisão política. "A religião transcende ideologias e partidos políticos. Criticar a fé ou os religiosos, de qualquer crença, é um desvio do que realmente importa: a busca pela união, pelo amor e pela paz. O mundo precisa de mais diálogo e menos divisões. Minha solidariedade ao frei Gilson", escreveu Fufuca nas redes sociais. Um ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também saiu em defesa do frei Gilson. André Fufuca (PP), responsável pelo ministério dos Esportes, publicou uma mensagem de apoio ao religioso, destacando que a fé não deve ser motivo de divisão política. Nikolas Ferreira, um dos principais expoentes da direita no Congresso, também manifestou apoio ao frei Gilson. Ele reforçou sua identificação com valores cristãos e conservadores." A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família", declarou o ex-presidente.
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