Irã tentou matar Trump duas vezes, diz Netanyahu

Irã tentou matar Trump duas vezes, diz Netanyahu
Foto: reprodução

Por redação com O Antagonista


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã foi responsável por duas tentativas de assassinato contra Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2024.


A declaração foi feita em entrevista à emissora Fox News.


Segundo Netanyahu, Trump representa a principal ameaça aos planos nucleares do Irã.


“Essas pessoas que gritam ‘Morte à América’ tentaram assassinar o presidente Trump duas vezes”, afirmou. Questionado se dispunha de provas, respondeu: “Por meio de proxies, sim. Por meio da inteligência deles, sim. Eles querem matá-lo.”


O premiê acrescentou que também foi alvo de uma tentativa de assassinato, mas que o foco principal do regime é Trump.


“Sou apenas o parceiro júnior dele”, disse. Netanyahu usou a revelação para reforçar a necessidade de impedir que o Irã obtenha armas nucleares. “Você quer que essas pessoas tenham armas nucleares e os meios de lançar nas suas cidades?”, questionou.


As tentativas mencionadas ocorreram em julho e setembro de 2024.


Em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, Trump foi atingido de raspão por um disparo. O atirador, Thomas Matthew Crooks, foi morto por um agente do Serviço Secreto.


Um mês depois, Ryan Routh foi detido com um rifle semiautomático no clube de golfe de Trump, na Flórida. Na prisão, Routh escreveu uma carta se associando ao autor do ataque anterior.


Até o momento, nenhuma agência de inteligência dos Estados Unidos confirmou oficialmente o envolvimento do governo iraniano nos atentados.

Em setembro de 2024, Trump já havia sugerido o envolvimento do Irã.


Dois meses depois, o Departamento de Justiça acusou um agente da Guarda Revolucionária iraniana de recrutar um intermediário para vigiar e eventualmente assassinar Trump. O acusado permanece foragido no Irã.


O governo iraniano nega as acusações.


Nos Estados Unidos, Trump tem defendido que o país não se envolva diretamente no conflito, mas expressa apoio às ações israelenses.


Segundo relatos da imprensa americana, o presidente vetou em março uma proposta do governo Netanyahu para assassinar o líder supremo iraniano, Ali Khamenei.