Tigrinho: Influencers alagoanos podem ser condenados a mais de 250 anos de prisão
17/06/2025 20:46:37
Por Redação com Ascom MP-AL
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), ofereceu denúncia, no último dia 9, no âmbito da Operação Trapaça, que apura a atuação de uma organização criminosa (Orcrim) voltada à prática de fraudes estruturadas, exploração de jogos de azar on-line, lavagem de dinheiro e manipulação de rifas. A ação penal requer a condenação de oito pessoas, cujas penas, quando somadas, podem chegar a quase 255 anos de prisão.
A investigação inicial teve como foco o cassino virtual "Fortune Tiger", popularmente conhecido como jogo do tigrinho, cuja popularização ocorreu por meio de campanhas massivas promovidas por influenciadores digitais. Segundo a denúncia ajuizada pelo Gaesf, a organização criminosa é liderada por um ex-policial militar que ostentava vida de luxo nas redes sociais, divulgando links e grupos de apostas, além de atuar em rifas manipuladas junto a outros influenciadores denunciados, e também condutas de lavagem de dinheiro.
A ação penal também destaca a manipulação de rifas promovidas nas redes sociais, onde há indícios de que os sorteios eram fraudados para beneficiar integrantes da Orcrim, em prejuízo dos participantes. "Essa prática, além de ilegal, reforça o caráter enganoso das atividades dos criminosos, que utilizavam a falsa promessa de prêmios para atrair vítimas e legitimar o esquema ilícito", explicou o promotor de Justiça e coordenador do Gaesf, Cyro Blatter.
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