Por Redação

Alagoas contabilizou 20 mortes maternas em 2024, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde. Os casos incluem óbitos ocorridos durante a gestação, no parto ou até 42 dias após o nascimento do bebê e fazem parte das 374 mortes registradas no Nordeste no mesmo período.

No Brasil, foram 1.187 mortes maternas no ano passado. Hipertensão, hemorragias, infecções e complicações no parto aparecem como principais causas, e a maioria, segundo o ministério, poderia ser evitada com atendimento oportuno e acompanhamento adequado no pré-natal.

A pasta alerta que a ausência de assistência qualificada também afeta a saúde dos recém-nascidos, aumentando o risco de mortes fetais ou complicações graves. Em 2024, o país registrou 35.450 óbitos fetais e infantis, número inferior aos de 2023 (37.952) e 2022 (38.540).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 287 mil mortes maternas por ano no mundo, concentradas em países de baixa e média renda. A entidade reforça que, no ritmo atual, a meta global de reduzir a taxa para menos de 70 óbitos por 100 mil nascidos vivos até 2030 ainda está distante.