Intoxicação por metanol: empresários do setor de bebidas se mobilizam para evitar perdas e garantir segurança a clientes
03/10/2025 11:42:24
Por Vinícius Rocha/Francês News
O setor de bebidas de Maceió se mobiliza para assegurar a qualidade e a procedência de seus produtos, reagindo aos recentes casos de adulteração por metanol que alarmaram o país. Proprietários de bares, depósitos e distribuidoras garantem que, apesar da preocupação dos consumidores, a capital alagoana está preparada para enfrentar o desafio, com um mercado que prioriza a legalidade e a transparência.
Filipe Mariz, proprietário do bar Rex, explica que a estratégia é manter a rotina de trabalho. "Já foi pega uma fábrica em São Paulo, mas os eventos estão mantidos", afirma Mariz, em referência ao cenário nacional. Ele destaca que o Rex emitiu uma nota de esclarecimento para reforçar que não há compra clandestina e que todo o estoque é adquirido de distribuidores autorizados, garantindo a tranquilidade do público.
A preocupação também chegou a pontos de venda, como a distribuidora The Best Bebidas. Litberto Valença, proprietário do estabelecimento, acredita que o impacto das notícias será diferente para cada tipo de negócio. Ele avalia que estabelecimentos de maior porte, com credibilidade já estabelecida, serão menos afetados do que adegas pequenas. "A gente não vai ser tão impactado, acredito. Quanto menor o comércio, mais impactado vai ser", avalia Valença.
Em resposta à desconfiança, a The Best Bebidas está promovendo ações de marketing para comprovar a procedência de seus produtos. "Estamos preparando promoções de destilados, mostrando a nota fiscal da Ambev. A ideia é jogar a favor de quem trabalha correto", conta Valença. Ele revela que a distribuidora tem conversado com gigantes do mercado como a Diageo e a Ambev para vincular os produtos das promoções diretamente às empresas. "Sempre mostrar a nota, tentar vincular com a distribuidora local", explica.
A mesma postura é compartilhada por Felipe Maiorano, da Bebidas e Cia. "A gente fica bem tranquilo, porque a gente sempre compra as mercadorias de distribuidores exclusivos de indústrias, com fornecedores de procedência", afirma Maiorano. Ele reconhece que uma queda nas vendas pode ocorrer, mas acredita em uma "migração para outros segmentos de bebida, como a própria cerveja ou bebidas mistas que são envasadas em embalagens de mais confiabilidade, tipo uma lata".
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