Por Francês News

Pela segunda semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu levemente sua expectativa para a inflação em 2025, projetando agora um IPCA de 4,80%, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central. Apesar da pequena queda em relação às projeções anteriores, o índice ainda permanece acima do teto da meta de inflação, que é de 4,5%. Para 2026 e 2027, as projeções são de 4,28% e 3,90%, respectivamente.

O IPCA-15 de setembro, prévia da inflação oficial, ficou em 0,48%, impulsionado principalmente pelo aumento nas tarifas de energia elétrica. Em contrapartida, os preços dos alimentos registraram queda pelo quarto mês consecutivo, recuando 0,35% em setembro.

Para conter a inflação e trazê-la para o centro da meta, o Banco Central mantém a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano – patamar projetado pelo mercado há 15 semanas seguidas. De acordo com a última ata do Copom, os juros devem se manter em nível elevado "por período bastante prolongado" para garantir o controle dos preços. Para os anos de 2026 e 2027, a expectativa é de redução gradual, para 12,25% e 10,50%, respectivamente.

Quanto ao crescimento da economia, as projeções para o PIB em 2025 se mantiveram estáveis pela quarta semana seguida, em 2,16%. Para 2026 e 2027, o mercado espera um crescimento de 1,80% e 1,90%, respectivamente.

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