Por Francês News

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (29), vereadores de Maceió repercutiram a ação da Prefeitura para barrar o leilão do imóvel onde funciona o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II Dr. Rostan Silvestre, localizado na Jatiúca. A iniciativa busca assegurar que o espaço permaneça sob administração municipal e continue atendendo a população.

O primeiro a comentar sobre o tema foi o vereador Neto Andrade (PL), que ressaltou os impactos negativos da venda para a população que depende dos serviços de saúde mental. “Essa medida penaliza justamente quem precisa de atendimento especializado. O caminho correto seria ampliar o acesso e criar novas estruturas, e não leiloar um espaço essencial como o Caps II Dr. Rostan Silvestre”, afirmou.

A vereadora Teca Nelma (PT) também manifestou sua discordância, lembrando que o Plano Plurianual (PPA) não prevê a construção de novos Centros de Atenção Psicossocial na cidade.

Para Leonardo Dias (PL), o Estado precisa rever a decisão, destacando que o terreno onde está o Caps foi cedido por lei desde 1978 e possui função social definida. “Não é uma crítica ao setor produtivo, mas a área já cumpre uma função essencial. É fundamental que o governo estadual repense essa medida”, disse.

O presidente da Câmara, Chico Filho (PL), reforçou que o prefeito JHC (PL) confirmou, na terça-feira (28), que a Prefeitura entrou com ação judicial para impedir o leilão e proteger o funcionamento do Caps II.

O vice-líder do prefeito, vereador David Empregos (União), também se posicionou contra a venda. Ele lembrou que o Município já investiu cerca de R$ 2 milhões no local e alertou para os prejuízos à população caso a área seja leiloada. “Aquele espaço foi cuidadosamente estruturado para oferecer atendimento de qualidade em saúde mental. Vender sem transparência vai prejudicar diretamente os maceioenses”, finalizou.