Por Francês News

Pela primeira vez desde sua prisão no último sábado (25/10), a influenciadora Aline Bardy Dutra, conhecida como Esquerdogata, se manifestou sobre o caso de injúria racial e desacato a policiais militares em Ribeirão Preto (SP). Em um comentário em uma publicação de seu advogado nas redes sociais, ela justificou a demora em se pronunciar citando orientação jurídica e "medo de falar qualquer coisa que me prejudica ainda mais". Em seu texto, que continha erros de digitação, Aline negou veementemente a acusação de injúria racial, mas admitiu ter sido "arrogante" e ter tido uma "falha elitista" durante o confronto.

A manifestação ocorreu sob a justificativa de que ela estaria usando um aparelho que não sabe manusear. "Não houve injúria racial. Reveja o vídeo quantas vezes necessárias", desafiou. Ela ainda equiparou sua atitude ao comportamento que, segundo ela, os policiais teriam durante abordagens. Em paralelo, seu advogado, Robertho Bertoldo, usou as redes para revelar que a influenciadora sofre de alcoolismo e que buscará tratamento. Em sua postagem, ele defendeu que Aline "não tem nada de racista" e atribuiu o episódio a um "surto causado pelo medo que ela tem da violência da polícia".

O caso teve início quando a influenciadora, visivelmente alcoolizada segundo relatório policial, se aproximou de PMs que encerravam uma ação e proferiu a frase: "Um preto querendo foder outro preto". Durante a discussão que se seguiu, ela passou a desacatar os militares com ofensas de cunho preconceituoso sobre salário e cultura, além de se vangloriar de ter "um milhão de seguidores".

Após ser presa em flagrante, a influenciadora foi liberada em audiência de custódia no mesmo dia e recebeu medidas cautelares. Com mais de 800 mil seguidores, a Esquerdogata é uma conhecida voz da esquerda nas redes sociais, onde mistura análise política com a venda de produtos engajados.