Com vasto histórico criminal, ex-prefeito de Maribondo vai ao banco dos réus por homicídio de corretor de imóveis
26/11/2025 18:00:36
Por Vinícius Rocha/Francês News
O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Amorim Pedrosa, será julgado nesta quarta-feira (26), no Fórum de Marechal Deodoro, pelo homicídio duplamente qualificado do corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira, assassinado em 2015. O julgamento ocorre após sucessivas remarcações ao longo dos últimos anos e deve reunir familiares, testemunhas e representantes do Ministério Público.
Segundo a denúncia, Gerson intermediou a venda de um imóvel avaliado em R$ 800 mil para Leopoldo e teria direito a uma comissão de R$ 40 mil, quantia que nunca recebeu. As cobranças pelo pagamento resultaram em atritos envolvendo o então prefeito, sua ex-esposa e a sogra. Dias após uma discussão no escritório de uma empresa pertencente ao réu, o corretor desapareceu. Seu corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição em área de canavial na zona rural de São Miguel dos Campos.
A investigação concluiu que havia fortes indícios de participação de Leopoldo e de seu motorista no desaparecimento e assassinato da vítima, sustentados por depoimentos e pela dinâmica dos fatos. A ex-esposa do réu, Meiry Emmanuella Vasconcelos, afirmou à Polícia Civil que elementos do caso apontavam para o envolvimento direto do ex-prefeito. Laudo do Instituto Médico Legal confirmou que Gerson foi morto por politraumatismo causado por instrumento perfurocontundente, com indícios de disparos de arma de fogo.
O processo também reconstruiu a cronologia dos fatos: Gerson foi visto pela última vez em 16 de junho de 2015, após almoçar com o filho no bairro do Jaraguá. O corpo foi localizado uma semana depois, e o veículo da vítima apareceu abandonado dois dias após o achado.
Histórico de polêmicas
Leopoldo Amorim Pedrosa, acumula uma série de episódios policiais e judiciais ao longo da última década. Em 2019, foi condenado por tráfico de drogas após ser flagrado com um quilo de cocaína. Ele foi preso após quebrar a tornozeleira eletrônica e tentativa de fuga.
Ele ainda responde a processos por porte ilegal de arma de fogo, violência contra mulher e assassinato. Em 2022, protagonizou um episódio que ganhou repercussão estadual ao disparar mais de 20 tiros contra casas de um condomínio residencial, assustando moradores da região.
O ex-prefeito também foi acusado de falsificar a assinatura da ex-esposa em documentos referentes à franquia da empresa Galeto São Luiz, além de ter se envolvido em outras ocorrências de natureza criminal e administrativa durante e após a gestão municipal.
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