Por Redação 

O deputado federal Delegado Fabio Costa (PP-AL) criticou, na última sexta-feira (5), as declarações do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que se posicionaram contra a anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

Segundo Costa, a posição desconsidera situações que ele classificou como injustas, citando condenações de até 17 anos para réus primários sem provas de depredação. O parlamentar mencionou idosos, pessoas com problemas de saúde e mulheres entre os atingidos pelas decisões judiciais.

Em resposta a Renan Calheiros, Fabio Costa afirmou que o senador já foi alvo de investigações por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sem cumprimento de pena. Em relação a Renan Filho, destacou que o ministro é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembrando que o petista retornou ao cargo após ter condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado comparou ainda os episódios de 2017, quando manifestantes de centrais sindicais incendiaram prédios públicos em Brasília. Segundo ele, naquele período não houve acusações de terrorismo nem condenações a longas penas.

Costa declarou que há diferença de tratamento entre opositores e aliados do governo federal no âmbito judicial.