“Entre a lei e o medo da reputação”: Marina Cintra sugere indireta a Dantas

“Entre a lei e o medo da reputação”: Marina Cintra sugere indireta a Dantas
A ex-primeira-dama de Alagoas, Marina Cintra. - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Redação


Marina Cintra, ex-esposa do governador de Alagoas, Paulo Dantas, voltou a movimentar as redes sociais neste domingo (07) ao compartilhar uma mensagem interpretada por aliados e opositores como uma indireta direcionada ao ex-marido. A publicação traz trechos que mencionam “a hipocrisia de quem clama a lei em público, mas vive acima dela no privado” e “o medo absoluto de ter a reputação destruída”, frases que rapidamente ganharam repercussão.


No texto, a ex-primeira-dama associa essas práticas a personagens da série A Hóspede, mas o conteúdo foi lido como um recado sobre episódios envolvendo sua relação com o governador. A postagem reforça um movimento recente de Marina, que passou a se posicionar publicamente sobre situações que, segundo ela, envolvem controle, retaliação e perseguição.


A manifestação ocorre dias após a Justiça de Alagoas negar o pedido de medida protetiva solicitado por Marina Cintra. A juíza Fabíola Melo Feijão, da comarca de Marechal Deodoro, entendeu que os fatos apresentados não configuravam violência de gênero prevista na Lei Maria da Penha. A decisão foi alvo de debate jurídico e político, sobretudo pela gravidade das acusações registradas.


No pedido, Marina afirmou ter sido alvo de violência psicológica, perseguição política e ações que atingiram diretamente seu cotidiano, como a exoneração de uma amiga, a demissão de seu motorista e a retirada de sua escolta de segurança — medida que classificou como retaliação após ter declarado apoio público à oposição. Ela também relatou que servidores estaduais teriam recebido ordens para evitar qualquer interação com ela nas redes sociais.


A ex-primeira-dama diz que sua escolta a acompanhava desde 2006 e que a retirada abrupta agravou sua sensação de insegurança. A negativa judicial, somada à repercussão pública do caso, ampliou o debate sobre o limite entre conflitos políticos e situações que podem configurar violência institucional.