Izael Ribeiro aponta precariedade estrutural em escolas da rede estadual de Alagoas e fala sobre cobranças por melhorias

Izael Ribeiro aponta precariedade estrutural em escolas da rede estadual de Alagoas e fala sobre cobranças por melhorias
Foto: divulgação

Por redação


A greve dos trabalhadores da educação estadual em Alagoas tem revelado não apenas insatisfação salarial, mas também denúncias sobre as condições físicas das escolas da rede. Em entrevista à Nova Brasil, o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, detalhou a situação de diversas unidades de ensino em todo o estado.


“São mais de 300 escolas e muitas delas precisam de adequações. Denunciamos salas de aula com calor excessivo por falta de ventilação, banheiros com portas quebradas ou que nem têm porta, descargas que não funcionam, cozinhas tão quentes que inviabilizam o trabalho das merendeiras. Isso precisa mudar”, afirmou o dirigente sindical.


Segundo ele, o sindicato tem percorrido diferentes regiões de Alagoas para registrar e divulgar essas falhas, cobrando providências do governo. “Não dá para fazer educação de qualidade sem estrutura básica. É desumano, tanto para os trabalhadores quanto para os estudantes”, completou.


As denúncias se somam à pauta da greve, que reivindica também o reajuste salarial de 10% com recursos do Fundeb. O governo propôs 4,83%, mas, até o momento, não houve avanço nas negociações.