Presidente do Sinteal denuncia ameaças e endurecimento do governo durante greve da educação

Presidente do Sinteal denuncia ameaças e endurecimento do governo durante greve da educação
Foto: reprodução

Por redação


A greve dos trabalhadores da educação estadual em Alagoas completou 30 dias nesta quarta-feira (30) em meio a denúncias de perseguições e ausência de diálogo por parte do governo. Em entrevista à Nova Brasil, o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, relatou a forma como a categoria foi tratada durante um protesto realizado no bairro do Farol, em Maceió, que contou com a presença do governador Paulo Dantas (MDB).


“Fomos à escola, nosso local de fala, de forma pacífica. Mas o governador nos tratou com agressividade. Pediu que os seguranças formassem um cordão como se fôssemos uma ameaça. O que queremos é negociação”, disse Izael.


Segundo o dirigente, em vez de abrir diálogo, o chefe do Executivo solicitou medidas punitivas contra os grevistas, como multa de R$ 500 por servidor, corte de ponto e bloqueio das consignações sindicais. “São ações para inviabilizar a luta. Mas a categoria não tem medo. A reação da comunidade foi de vaia à postura autoritária do governo”, afirmou.


A greve foi iniciada no dia 1º de julho. Entre os principais pontos da pauta, estão o reajuste salarial de 10% com recursos do Fundeb e o avanço em outros 20 itens ainda sem resolução — muitos deles remanescentes da greve de 2023.