"Participar desse grupo resgatou a minha vida", diz usuária do Serviço de Convivência
08/05/2025 14:24:03
Redação com Semdes
Eline Menezes, 50 anos, é natural de Paulo Afonso (BA). Morou 30 anos em Brasília até decidir recomeçar a vida em Maceió. Longe da família e dos amigos, além do desafio de estar num ambiente novo, ela teve problemas de saúde mental.
"Ficava muito reclusa em casa por não conhecer a cidade, por não conhecer ninguém e aí foi desenvolvendo certa depressão e fui adoecendo. Até que um dia fui num posto de saúde próximo a minha casa e a médica me orientou a procurar o Cras Dom Adelmo Machado, dizendo que havia um grupo de artesanato e que me ajudaria. Todas me receberam muito bem, são mulheres muito acolhedoras. E hoje, e desde esse dia, participo das atividades do Motivarte e me sinto muito bem", revelou.
Segundo Eline, participar do Serviço de Convivência do Cras Dom Adelmo Machado no grupo de mulheres artesãs Motivarte deu novo sentido à vida. "Resgatei o convívio que eu tinha com pessoas, resgatei memórias afetivas, memórias do que a minha mãe fazia, do que minha avó me ensinava, tudo pela convivência e conversas com elas aqui no grupo. Resgatei a minha vida", confessou a artesã.
As peças manuais produzidas pela artesã somam-se ao trabalho de outras 29 mulheres que toda semana se encontram, para produzir materiais feitos do bordado filé, crochê, tricô e fuxico.
As participantes aprenderam também técnicas de corte e costura, pintura em tecido e em cerâmica. Elas ainda utilizam materiais recicláveis para confeccionar alguns produtos que são vendidos em feiras de artesanatos em toda a Maceió e também na sede do Cras Dom Adelmo Machado, que fica no bairro Prado.
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