Risco de transbordamento da Lagoa Manguaba mantém Defesa Civil em alerta

Risco de transbordamento da Lagoa Manguaba mantém Defesa Civil em alerta
Foto: reprodução

Por redação


A Defesa Civil de Alagoas voltou as atenções para a Lagoa Manguaba, que vem registrando nível elevado e constante há três dias, alcançando 252 centímetros, apenas 18 cm abaixo da cota de transbordamento, que é de 270 cm. O órgão estadual mantém monitoramento intensivo nos municípios de Pilar e Marechal Deodoro, que podem ser duramente impactados caso o volume de água ultrapasse o limite.


Apesar da previsão indicar uma redução gradual nas chuvas, o cenário continua preocupante. O solo saturado e o aumento no volume dos rios — alimentados por águas das cabeceiras — dificultam o escoamento e aumentam o risco de novos alagamentos. A orientação é clara: moradores de áreas vulneráveis devem manter contato com as coordenadorias municipais antes de retornar às suas casas.


No interior do estado, o município de São Luís do Quitunde foi o primeiro a decretar situação de emergência. Com ruas completamente alagadas, cerca de 300 moradores estão desabrigados e dependem de abrigos públicos ou do benefício de aluguel social. A Defesa Civil estadual estima que o número total de desabrigados e desalojados em Alagoas já ultrapassa 800, e o dado oficial será atualizado ainda nesta quinta-feira (22).


Outras cidades como Rio Largo, Coqueiro Seco, São Miguel dos Milagres e Passo de Camaragibe estão em avaliação e podem emitir decretos de emergência a qualquer momento, caso a situação hidrológica se agrave.


A Defesa Civil segue monitorando as bacias hidrográficas em todo o estado e reforça que, diante de qualquer sinal de risco, a população deve acionar as coordenadorias locais. O objetivo é garantir respostas rápidas e reduzir os impactos das chuvas nas comunidades mais afetadas.