Chuvas provocam transbordamentos e deixam mais de 240 desalojados em Alagoas
01/07/2025 17:23:56
Por redação
As chuvas intensas que atingiram Alagoas provocaram o transbordamento do Rio São Miguel e da Lagoa Manguaba, resultando em alagamentos, prejuízos e mais de 240 pessoas desalojadas apenas em São Miguel dos Campos. Segundo a Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), quatro rios e uma lagoa seguem sob alerta hidrológico.
Na noite de segunda-feira (30), a cota do Rio São Miguel chegou a 91 cm acima do nível de transbordamento, alagando ruas e forçando a retirada de dezenas de famílias de suas casas. Já na manhã desta terça-feira (1º), o secretário de Articulação Política do município, Jó Clemente, afirmou que o nível do rio está baixando de forma significativa. “A água estava acima das muretas [de proteção], e hoje já está abaixando com muita significatividade. Isso demonstra que a natureza está segurando o tempo”, declarou.
Outros pontos em estado de atenção
No município de Porto Calvo, o Rio Manguaba atingiu a marca de 230 cm, apenas 20 cm abaixo do nível de transbordamento. Apesar da tendência de estabilidade, a situação exige monitoramento constante.
Em Jacuípe, o Rio Jacuípe ultrapassou a cota de atenção na noite de segunda, com 483 cm, e amanheceu com 455 cm nesta terça-feira. A cota de transbordamento, contudo, é de 530 cm, o que mantém o alerta ativo para a região.
A Lagoa Manguaba, que corta os municípios de Pilar e Marechal Deodoro, também apresentou níveis preocupantes. Em Pilar, a cota atingiu 160 cm, acima da marca de transbordamento de 110 cm. Já em Marechal Deodoro, a medição chegou a 281 cm, ultrapassando a cota crítica de 270 cm. Ambas as cidades já registraram pontos de alagamento.
O Rio Coruripe também entrou no radar da Semarh após apresentar elevação significativa em Limoeiro de Anadia. Embora não tenham sido divulgadas as cotas exatas, os órgãos de Defesa Civil foram orientados a manter atenção redobrada.
Tendência é de estabilização
A previsão meteorológica indica tendência de estabilização dos níveis nas próximas horas, mas o alerta segue para todas as áreas afetadas. A Semarh e as defesas civis municipais continuam monitorando a situação em tempo real, com foco especial nas comunidades ribeirinhas.
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