Tribunal dos EUA recusa pedido de indenização de mulher que acusou Cristiano Ronaldo de violência sexual

Tribunal dos EUA recusa pedido de indenização de mulher que acusou Cristiano Ronaldo de violência sexual
Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

Por redação com AFP


O tribunal de recurso do 9º distrito de São Francisco, nos Estados Unidos, negou um pedido de indenização solicitado pela defesa de Kathryn Mayorga a Cristiano Ronaldo, nesta terça-feira. A americana, que alega ter sido sexualmente violentada pelo jogador, solicitou o pagamento de 25 milhões de dólares do português, o equivalente a R$ 122,75 milhões na cotação atual.


Os advogados de Mayorga desejam a reabertura do processo por danos civis, além da anulação processo, arquivado desde 2022. Em 2009, a mulher afirmou ter sido vítima de violência sexual cometida por Cristiano. O caso aconteceu supostamente em um hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos.


Na época, ela tinha 25 anos e Cristiano, 24. Cristiano, que alega ter havido relação sexual com consentimento, não chegou a ser formalmente acusado de crime na época. Inicialmente, o caso foi finalizado em 2010, após o pagamento de 300 mil euros (R$ 1,68 milhão) em acordo por parte do jogador à acusadora para encerrá-lo.


Mas o cenário mudou quase uma década depois. O caso foi reaberto em 2018, sob acusação de violação do acordo de confidencialidade e pedido de indenização quando o site "Football Leaks" divulgou conversas entre Cristiano e sua defesa sobre o caso. No entanto, na decisão, a magistrada fala que as alegações foram baseadas em "material roubado" e sentencia que a defesa agiu em conduta imprudente e fora dos limites por se utilizar do material vazado.


A equipe jurídica do português não contesta que ele tenha feito sexo com a mulher, mas sustenta que o encontro foi consensual. Um acordo de confidencialidade impede que os dois lados falem sobre o assunto.