Jornalista aponta possível triangulação financeira entre FIFA, DAZN e Arábia Saudita
10/07/2025 00:14:17
Por redação
O jornalista Ivan Moré publicou nesta terça-feira (8) um vídeo em que levanta suspeitas sobre as movimentações financeiras envolvendo a FIFA, a plataforma de streaming DAZN e a Arábia Saudita, com foco na organização da nova Copa do Mundo de Clubes. Segundo ele, a competição se transformou em uma vitrine de interesses políticos e comerciais, distante do mérito esportivo.
Na legenda da postagem, Moré resume o cenário: “Um bilhão da DAZN pra FIFA. Outro bilhão da Arábia Saudita pra DAZN. Mais um bilhão anunciado como prêmio pros clubes. Coincidência? Ou um dos maiores esquemas de triangulação financeira da história recente do futebol?”
No vídeo, ele detalha o que considera um movimento orquestrado entre as três partes. Primeiro, cita o pagamento de 1 bilhão de dólares pela DAZN à FIFA pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo de Clubes. “E o mais absurdo: eles estão transmitindo os jogos de graça”, afirmou. Ele sugere que a plataforma age de forma estratégica, buscando atrair usuários mesmo operando no prejuízo, para depois lucrar com publicidade e dados.
Logo após esse pagamento, a Arábia Saudita teria adquirido 10% da DAZN, injetando o mesmo valor — 1 bilhão de dólares. “Você acha que é coincidência?”, questiona. Pouco depois, a FIFA anunciou um fundo de premiação de mais 1 bilhão para os clubes participantes, o que, segundo o jornalista, completa o “ciclo”.
Moré também relaciona esses fatos à escolha da Arábia Saudita como sede da Copa do Mundo de 2034, que ocorreu sem concorrência. Para ele, o processo evidencia a influência direta do dinheiro saudita nas decisões da entidade máxima do futebol. “A FIFA, que deveria proteger o futebol, virou um fantoche nas mãos de quem paga mais”, afirma.
O jornalista ainda questiona a forma como os clubes foram selecionados para o torneio. Ele cita o caso do Inter Miami, de Lionel Messi, que, segundo ele, não teria se classificado por mérito esportivo, mas por apelo comercial. “Messi vende ingresso. É uma jogada puramente comercial.”
Ao final, Moré afirma que a competição é um “balcão de negócios” e que a paixão do torcedor “não vale nada”. Ele promete abordar as consequências desse modelo em um próximo vídeo, incluindo o impacto nos atletas e a disparidade financeira entre os clubes.
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