Polícia Civil flagra desmanche clandestino em Maceió e prende suspeito em flagrante

Polícia Civil flagra desmanche clandestino em Maceió e prende suspeito em flagrante
Foto: reprodução

Por redação


Durante operação de combate ao crime organizado realizada nesta segunda-feira (2), a Polícia Civil de Alagoas flagrou um carro sendo desmontado em um ponto clandestino de desmanche de veículos em Maceió. Um homem, responsável pelo serviço no momento da abordagem, foi preso em flagrante.


A ação contou com a participação de equipes da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), sob a coordenação dos delegados Thales Araújo, Wladney José e Bárbara Porto.


Além do flagrante, as investigações levaram à descoberta de um segundo endereço usado para armazenar peças de veículos com origem ilícita. Ambos os locais estavam sendo monitorados há algum tempo pela polícia.


"Vínhamos fazendo um trabalho de acompanhamento desse tipo de atividade criminosa, referente a receptadores e quadrilhas que operam desmanchando carros. É um mercado ilícito que fomenta os furtos de veículos, trazendo prejuízo à população", explicou o delegado Thales Araújo, da Dinpol.


A polícia agora busca identificar os verdadeiros responsáveis pela estrutura criminosa. “O funcionário responsável pelo desmanche, o executor, foi preso. A partir de novas informações, vamos em busca dos proprietários dos locais, que são os verdadeiros responsáveis pela encomenda de roubos e furtos de veículos, atrás de peças para vender no mercado negro”, completou Araújo.


As peças apreendidas serão analisadas pela Polícia Científica, que ficará encarregada de rastrear a origem dos materiais, o que pode ajudar a conectar os crimes a ocorrências anteriores de furto ou roubo.


O delegado também alertou a população sobre os riscos de comprar peças de procedência duvidosa. “É importante que, quando uma pessoa vai adquirir uma peça dessa, ela tome todos os cuidados, verifique os estabelecimentos, notas fiscais ou a origem da peça, porque ela pode estar incorrendo no crime de receptação culposa”, finalizou.