Família denuncia histórico de violência de major que matou filho e cunhado em Maceió
09/06/2025 13:20:45
Por redação
Familiares do major da reserva Pedro Silva, que matou o próprio filho e o ex-cunhado após fugir do presídio militar no último sábado (7), afirmam que o policial tinha um longo histórico de comportamento violento e contestam a versão de que ele estaria em surto psicótico no momento do crime.
Pedro Silva, de 58 anos, estava preso desde janeiro deste ano por violência doméstica contra a ex-companheira, quando escapou da custódia na Academia da Polícia Militar. Na fuga, ele invadiu a casa da ex-esposa, na Rua Manaus, bairro do Prado, em Maceió, e fez a família refém. Durante o ataque, matou o cunhado, Altamir Moura Galvão de Lima, de 61 anos, conhecido como sargento Galvão, e o próprio filho, Pierre Victor Pereira Silva, de 10 anos. Após horas de tensão, ele foi morto em confronto com o Bope.
O filho do sargento Galvão, Arrison Luan Galvão, deu um relato contundente sobre o comportamento do major. "Eu gostaria que algum profissional da saúde me dissesse se existe surto psicótico que dura 50 anos, porque ele tem isso desde sempre. O histórico de agressão, de bater na esposa, é antigo. Algo poderia ter sido feito antes", afirmou, em entrevista.
Durante o sequestro, além das vítimas fatais, o major manteve sob ameaça a ex-companheira, a irmã e o filho mais novo, que foram liberados após negociação com a Polícia Militar. A Polícia Civil de Alagoas investiga como ocorreu a fuga do presídio e se houve falhas na custódia do militar. Também são apuradas denúncias anteriores de violência que teriam sido ignoradas ao longo dos anos.
Publicidade

Mais notícias

Homem vai para UTI após beber iogurte com “boa noite Cinderela”

TRE decide que Justiça do Trabalho poderá julgar ações da Braskem

MPAL apresenta denúncia contra homem suspeito de agredir jogador em Palmeira dos Índios

Um suspeito morre e outros dois são capturados após confronto com policiais militares no Jacintinho
