Major gravou vídeos enquanto estava preso antes de sequestrar família e cometer assassinatos no Prado

Major gravou vídeos enquanto estava preso antes de sequestrar família e cometer assassinatos no Prado
Foto: reprodução

Por redação


A Polícia Militar de Alagoas investiga como o major da reserva Pedro Silva, mesmo preso na Academia da PM-AL, conseguiu gravar dois vídeos dias antes de fugir da custódia, sequestrar familiares da ex-mulher e cometer um duplo assassinato. O crime ocorreu no último sábado (7), e terminou com a morte do próprio major em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).


Nos vídeos, gravados nos dias 28 e 29 de maio, Pedro Silva afirma estar detido desde janeiro por violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. Ele narra uma suposta briga com a ex-companheira, tenta minimizar o episódio e questiona a legalidade de sua prisão. “Ela me abraçou, me agarrou, me arranhou. Fui tentar me desviar dela e terminei a empurrando sem querer”, diz o major na primeira gravação.


Na segunda filmagem, ele retorna ao assunto e começa a levantar suspeitas sobre a fidelidade da ex-mulher, fazendo comentários pessoais sobre ela e pessoas próximas. O conteúdo reforça a tensão crescente que precedeu o ato violento.


A fuga de Pedro Silva da academia, onde estava custodiado, levantou questionamentos sobre a segurança do local e as condições de sua detenção. Após escapar, ele sequestrou membros da família da ex-esposa, assassinando o próprio filho, de apenas 10 anos, e o cunhado, que também era policial militar. O desfecho ocorreu com a morte do major em confronto com equipes do Bope.